A flor escrita na pedra,
na pedra o botão de flor...
se queres dar-me presentes,
presenteia-me o teu amor.
Que a rosa pétrea não cheira,
que rosa azul não destila
o orvalho que quero de ti
quando me desfaço em calmarias.
Vem, que a rosa em arte desfruta
de uma solidão sem fim...
tal qual a minha agorinha
quando estou pensando em ti.
Distante és, à minha frente
te encontras como irrealidade...
não te toco, não sinto, não cheiro...
tu em mim, só vontade...
de mim, a rosa mais triste!
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