A ti canto, menina,
a minha canção mais doce.
Que no doce teu sorriso
Exprimo, os que estes versos
são incapazes de fazer.
A ti eu canto, de encanto,
o doce murmúrio
de uma canção de ninar
que nem a ouves,
mas que te faz sonhar.
A ti dirijo, tão atenta,
o olhar de menina
que eu fui um dia
e o olhar de adulta
em que me vou formando.
A ti, não sei se rindo,
se chorando não sei,
eu cantarei, cantarei,
para que possas sorrir.
Hei de fazer-te musa
dos cantos mais puros
perdidos na alma,
os encanto perdido
na crueza do século.
Hei de fazer-te um fato,
um ponto de impacto
no teu sorriso menino
que mal sabe por que é,
mas que existe.
Hei de concentrar em ti
todos os anseios e acalantos,
todas minhas dores e espantos,
pra fugir de mim mesma,
que Sophya é tão perigosa....
Todos meus espasmos inúteis,
todos meus desejos fúteis,
sem verso, sem nexo, (in)versos.
Pra me abrigar no teu sorriso
No teu abraço e candura,
Como se fosse
a tua canção de ninar.
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