Toda cidade é um movimento só
Um pêndulo só
Um desvario só
Que se incrusta na pele
Nos lábios, pulmões e alma...
Mas que, por onde andarmos
Nos dá a entender que
A vida se mexe
E se mexe por haver
Mesmo nos desencontros
Um outro tipo de encontro,
O da solidão e o da mágoa
O de uma alegria e de uma tristeza
Ou de nós mesmos
Diante dos diversos espelhos
E vitrines das nossas emoções.
São reflexos esparsos
Mas que permanecem tão intactos
Que ao todo
Chegam a ocupar espaço
Onde estão os vazios?
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