Ela seria uma santa,
mas se chama Elisa,
conheci-a certa noite
á beira de um rio
a torcer os panos
de seus dois filhos.
Não era mulher solteira
apenas perdera o marido.
Cantava uma cantiga
das que cantam os antigos
com os cabelos a voar
no balanço dos alíseos.
"Que queres, forasteiro,
que tens o olhar perdido?"
"Olho a barca que ao longe
vai descendo pelo rio"
"Rumo ao mar, rumo ao mar,
meu amor, irei contigo"
"Por que cantaste, tu de cá"
Perguntei-lhe constrangido.
" É pra lavar a roupa bem,
se o canto sai amigo,
as mãos que lavam, dançam,
fazendo amor aos tecidos,
que o sol secará, secará,
pra que eles vistam meus filhos."
Então eu cantei...
Lava, lava pobre Elisa...
as mãos de mãe que tanto amam
o quê dos filhos nos tecidos.
mas se chama Elisa,
conheci-a certa noite
á beira de um rio
a torcer os panos
de seus dois filhos.
Não era mulher solteira
apenas perdera o marido.
Cantava uma cantiga
das que cantam os antigos
com os cabelos a voar
no balanço dos alíseos.
"Que queres, forasteiro,
que tens o olhar perdido?"
"Olho a barca que ao longe
vai descendo pelo rio"
"Rumo ao mar, rumo ao mar,
meu amor, irei contigo"
"Por que cantaste, tu de cá"
Perguntei-lhe constrangido.
" É pra lavar a roupa bem,
se o canto sai amigo,
as mãos que lavam, dançam,
fazendo amor aos tecidos,
que o sol secará, secará,
pra que eles vistam meus filhos."
Então eu cantei...
Lava, lava pobre Elisa...
as mãos de mãe que tanto amam
o quê dos filhos nos tecidos.
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