Painel
Certas dores são sós
assim coma certas angústias
que aprisionam a alma da gente,
mas que no entanto,
fertilizam, se enraizam, crescem
tal qual o tamanho de nossa solidão
e o desejo que temos de fugir/resistir
a tudo que nos cerca e aborrece.
Certas dores também são sós:
uma lembrança; um reflexo,
um ente querido, um elo perdido,
as emoções infinitas no peito:
tão plurais dentro de um único tórax,
mas que doem como um todo.
E são também sós os olhares,
principalmente cada um separadamente.
Todas as combinações fotogâmicas,
todos os prótons e elétrons estatitizados
e todas as angústias dos homens
gravadas para sempre numa fotografia
na parede empoeirada de uma sala de estar.
Todas estas coisas
com todos seus marasmos
e solidões pulsantes... enfim
tudo isto, seja o que for,
acabam aparecendo um todo complexo
o qual tentamos ignorar
sem saber porquê...
Mas que ao reamontoar todas as peças
nos damos conta/ percebemos que
só e únicamente, carregamos uma realidade só!
assim coma certas angústias
que aprisionam a alma da gente,
mas que no entanto,
fertilizam, se enraizam, crescem
tal qual o tamanho de nossa solidão
e o desejo que temos de fugir/resistir
a tudo que nos cerca e aborrece.
Certas dores também são sós:
uma lembrança; um reflexo,
um ente querido, um elo perdido,
as emoções infinitas no peito:
tão plurais dentro de um único tórax,
mas que doem como um todo.
E são também sós os olhares,
principalmente cada um separadamente.
Todas as combinações fotogâmicas,
todos os prótons e elétrons estatitizados
e todas as angústias dos homens
gravadas para sempre numa fotografia
na parede empoeirada de uma sala de estar.
Todas estas coisas
com todos seus marasmos
e solidões pulsantes... enfim
tudo isto, seja o que for,
acabam aparecendo um todo complexo
o qual tentamos ignorar
sem saber porquê...
Mas que ao reamontoar todas as peças
nos damos conta/ percebemos que
só e únicamente, carregamos uma realidade só!
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